Por que fui fazer voluntariado na Ayni?

Olá Biblio Idealistas!

Vocês já devem estar sabendo que eu estou fazendo um trabalho voluntário na construção da Cidade Escola Ayni, em Guaporé, Rio Grande do Sul. O que algumas pessoas podem estar se perguntando é: por que você resolveu fazer isso?

Há muito tempo o voluntariado faz parte do que eu acredito ser um instrumento de realização pessoal, conexão com a comunidade e transformação social. Na Petronect, onde eu trabalho junto à Gerência de Serviços, sempre achei pessoalmente gratificante fazer o relacionamento com as instituições filantrópicas  do Projeto "Um Gesto de Amor". Na Cidadania Corporativa da Accenture, fui facilitador de ações realizadas em escolas para incentivar o empreendedorismo entre os jovens e orientá-los para se preparar para o mercado de trabalho em parceria com a Junior Achievement. Na Casa Maria de Magdala, trabalhava semanalmente como voluntário do albergue para enfermos. Essas experiências foram muito enriquecedoras e fizeram parte da minha busca por uma missão que desse mais sentido à minha vida.

Hoje eu entendo que a Educação é a causa com maior potencial transformador da sociedade, mas também acredito que o modelo de Educação mais difundido atualmente está falhando com as crianças e jovens de muitas formas. Para compreender esse ponto de vista, recomendo que você assista ao documentário "A Educação Proibida". Nessa busca por um modelo de Educação que fosse capaz de romper os paradigmas atuais, eu conheci a Ayni e me apaixonei pela proposta pedagógica. Recomendo que todos que atuam na área de Educação dediquem um tempo para conhecer e se inspirar!

Comecei a seguir a Ayni no Facebook na intenção de participar dos cursos até que o Thiago Berto, fundador da Ayni, foi ao Rio de Janeiro oferecendo um curso de 1 dia para educadores. Óbvio que eu participei e fiquei ainda mais empolgado de ir até Guaporé participar de outros cursos e botar a mão na massa como voluntário na construção desse espaço. O programa de voluntariado pode ser feito em período de 15 ou 30 dias, por isso eu precisava estar de férias para participar. Durante as minhas férias, além de participar dos cursos de bioconstrução e de hortas urbanas, vou estar vivenciando esse aprendizado como voluntário. Os cursos são pagos e a renda é revertida para a construção da infraestrutura. O voluntariado envolve 4 horas diárias de trabalho e eu recebo hospedagem na Casa do Bosque, que fica no Parque Ecológico Municipal.

A próxima publicação será sobre a minha chegada na Casa do Bosque e as pessoas que eu conheci aqui.

Abraços carinhosos!

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